A pequena sereia
No seu décimo oitavo aniversário, a pequena sereia recebeu um presente muito especial: ir pela sua primeira vez à superfície do mar.
Nadou feliz até à praia e, logo de seguida, apaixonou-se por um belo rapaz que ali passava.
- Tens de esquecê-lo! És uma sereia – disse-lhe o pai. O mundo lá fora é perigoso para ti. Porém, ela não conseguia esquecer o rapaz e foi pedir à bruxa do mar que a transformasse em mulher.
- Posso dar-te o que desejas, mas em troca quero a tua cauda. A pequena sereia aceitou, tomou uma poção mágica e caiu desmaiada.
O rapaz encontrou a sereia deitava no chão, desmaiada. Ficou encantado com a sua beleza e levou-a para a sua casa. Ao acordar, ela encontrava-se num quarto, sozinha, amarrada a uma cadeira.
Com os seus olhos desfocados, avistou uma silhueta a entrar no quarto.
- Ora, ora! -disse o pai do rapaz – vejo que o meu filho te enganou bem. Não penses em sobreviver!
A esta altura, a pequena sereia sentia-se humilhada e amedrontada.
O rapaz entrou no quarto e mandou o seu pai sair de lá para fora.
- Desculpa, pequena sereia, a minha intenção nunca foi colocar-te em perigo. Eu não sou tão mau como pensas -disse o rapaz.
Passado algumas horas, a pequena sereia contou a sua história, o rapaz ficou surpreendido com ela. Acabaram por se tornar grandes amigos. O pai do rapaz continuava a tentar matá-la, então, o rapaz deu a ideia dela voltar a ser sereia, mas ela não o queria deixar sozinho e disse para ele ir com ela. Ao voltar a mergulhar, voltou a ser a sereia, voltou a sentir a sensação de liberdade; logo de seguida, foi ter com a bruxa para que ela transformasse o rapaz num tritão. Ela aceitou a proposta e a sereia foi chamar o rapaz.
E foi assim que a sereia e o rapaz viveram felizes no mundo do oceano, num mundo perfeito, de tentações e de aventura.
Tatiana Silva nº:16 8ºc
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